Itaobim faz Festa da Manga e mostra porque é importante produtor da fruta no estado

 

A produção de manga é uma das principais atividades do município


Cerca de 300 agricultores de Itaobim, no Vale do Jequitinhonha, produzem a manga, fruta da estação, bastante consumida nesta época de fim de ano. No entanto, poucas pessoas sabem do potencial de produção desta fruta no município. É que 90% dos fruticultores locais vendem a saca da manga ainda em flor para compradores de outros estados. O problema desta forma de comercialização é que não há como saber a origem da fruta, segundo a extensionista local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Samantha Vertinez. “Por isso que o nome da Itaobim é pouco divulgado neste mercado”, explica Vertinez ao falar da 9ª Festa da Manga, que tem início nesta sexta-feira (13 de novembro), no município. De acordo a técnica, a festa ajuda a ampliar o comércio e agregar valor a fruta, além de fortalecer o nome do município no mercado produtor da fruta. 

O evento, que se estende até domingo (15 de novembro), tem o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). Cerca de 15 mil pessoas são esperadas. A entrada é franca e a programação inclui atrações musicais, feira de produtos fabricados com a fruta, palestras e debates. A feira abre todos os dias às 18 horas com a exposição e venda de derivados de manga como bolos, biscoitos, doces, bombons, cachaça e licor, além da fruta in natura e de peças do artesanato local. Um estande da Emater-MG vai mostrar com fotos e vídeos, a produção de manga e as informações sobre a cultura. O presidente da Emater-MG José Silva Soares participa das comemorações..

A festa começa com uma palestra, sobre o histórico e a situação atual da produção de manga na região, às 16 horas, no salão paroquial, na rua Valter Oliveira, região central. Logo após, no mesmo local, haverá uma mesa redonda com o presidente da Emater-MG, o gerente regional da Emater-MG de Almenara, Geraldo Ricardo Neri, o coordenador regional da Emater-MG de Itaobim. Oswaldo Rezende, o prefeito do município João Pereira dos Santos e alguns produtores de manga. O debate vai versar sobre as possibilidades para ampliar a comercialização do produto e divulgar a produção do município nos outros estados do país.

No domingo, às 20 horas, na Praça Afonso Martins, será realizado um concurso de pratos típicos da fruta com a premiação dos três primeiros colocados. São quatro as categorias concorrentes: massas, como pães, bolos e roscas; salgados, com destaque para o frango caipira feito com molho de manga; doces e bebidas. Ao todo foram inscritos 31 pratos diferentes. A banca que irá avaliar as iguarias é composta por nutricionistas, vigilantes sanitários, produtores e outras pessoas do município.

Na parte cultural, os visitantes podem aproveitar a micareta, programada para os três dias da festa, sempre às 22 horas. Nesta sexta-feira quem se apresenta é o grupo Calcinha Preta. No sábado, a dupla Chitãozinho e Xororó e no domingo, a banda Psirico e outras da região.

Homenagem

A maior produtora de manga de Itaobim, com produção média de 130 toneladas da fruta ao ano, Edilene Chaves, será homenageada durante a Festa da Manga. Há cinco anos, Edilene cultiva a fruta e é proprietária de dez hectares de mangueira. Cada hectare tem 230 pés de manga, das variedades tommy, aknnis, palmer e ubá. Além de comercializar a fruta na CeasaMinas, Chaves também vende para o estado do Espírito Santo. Segundo ela, o preço da caixa de manga, com 30 quilos cada, é vendida entre R$ 5 e R$ 10.

Edilene afirma que a Festa da Manga é importante para valorizar a cultura, gerar empregos no setor, e divulgar a região como produtora de manga. “Precisamos mostrar o que o Vale do Jequitinhonha tem de bom. Muita gente pensa que é uma região de miséria, mas aqui tem muita fartura. Só precisamos especializar mais nas culturas, para ter um rendimento ainda melhor”, argumenta.

Proprietária da Fazenda Lagoa Alegre, na comunidade Lagoa Grande, em Itaobim, Edilene afirma que toca a produção com a ajuda de cinco funcionários fixos e cinco diaristas. “Na época da implantação da lavoura já empreguei 22 famílias rurais”, conta.

 


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Publicado em: 13/11/2009



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